Comando da Polícia Militar mantém Capitão no comando da UPP da Providência
A Operação Catedral contra bicheiros objetivou combater o jogo de bicho na Central do Brasil, em outros pontos do centro do Rio e na Zona Norte, no bairro de São Cristóvão.
O Comando da Polícia Militar que havia tomado a decisão de exonerar o Capitão Glauco Schorcht da chefia da Unidade de Polícia Pacificadora do Morro da Providência, foi reconsiderado e o Capitão continua no cargo.
O Capitão se manteve no cargo , pois ao analisar os documentos que deram início a operação, ficou constatado pelo Comando da Polícia Militar, que ele colaborou com a identificação de envolvidos, entre estes, policiais que estão presos e que não fazem mais parte do efetivo da UPP da Providência.
Entretanto, das duas exonerações anunciadas a do comandante do 5° BPM –Praça da Harmonia, Coronel Amaury Simões, foi mantida, pois durante as investigações ficou constatado, que o Chefe do Serviço Reservado do 5° BPM recebia propina no valor de R$ 9,4 mil para não impedir o funcionamento das bancas de bicho.
A postura do Comando da PM se deve a operação ocorrida na semana passada, onde o contraventor Evandro Machado dos Santos , vulgo Bebeu foi preso.
A Operação Catedral contra bicheiros objetivou combater o jogo de bicho na Central do Brasil, em outros pontos do centro do Rio e na Zona Norte, no bairro de São Cristóvão. Além disso,identificou policiais militares envolvidos com a quadrilha, entre eles, Os sargentos Marcos Aurélio Chagas e Marcos André dos Santos que recebiam R$150 e R$ 75 respectivamente para não reprimir o jogo na UPP da Providência.
O Comando da Unidade de Polícia pacificadora da Providência esta sob responsabilidade do capitão Glauco Schorcht desde a inauguração em abril de 2010. O Capitão Felipe Lopes Magalhães, que estava à frente das Unidades Pacificadoras de Chapéu Mangueira e Babilônia desde junho de 2009 havia sido indicado para a chefia da UPP da Providência, porém o Capitão se manterá no cargo.
Para substituir o Coronel Amaury Simões do 5° BPM foi nomeado o Tenente-Coronel Sidney Camargo de Melo do 1° CPA( Comando de Policiamento de Área) . Foi instaurado um inquérito para apurar os fatos.
Nesta operação foi preso o Chefe do Grupo de Investigações Criminais da 4° DP , Praça da República (4°DP-GIC) , com isso a Chefe da Polícia Civil,delegada Martha Rocha afastou o delegado titular da unidade. O dinheiro era entregue pelo policial aposentado Alan Cardeque Manoel Villela ao chefe do serviço de investigações criminais. O suborno de R$16 mil comprava informações sobre investigações contra a quadrilha. A Subsecretaria de Inteligência da Secretária de Segurança juntamente com a 1° Central de Inquéritos do Ministério Público deram inicio as investigações que deflagraram a Operação Catedral.