MPRJ e órgãos da segurança pública realizam busca e apreensão em boates
A operação terminou na madrugada de sábado e algumas boates só funcionaram após o encerramento da fiscalização.
Uma força tarefa formada pelo Ministério Público Estadual , Polícia Federal , Polícia Civil , Polícia Militar , Corpo de Bombeiros e órgãos da prefeitura cumpriram mandados de busca e apreensão em boates na Barra da Tijuca.
A operação aconteceu de forma concomitante nas boates Pink Elephant, Vitrinni Louge , Zax Club e 021 e foram constatadas diversas irregularidades como: bebidas com validade vencida e possivelmente falsificadas , exercício ilegal da profissão com relação às equipes de segurança, permanência de menores nos estabelecimentos , o que é proibido , recusa em responder os ofícios das autoridades competentes para procedimentos investigatórios e irregularidades na emissão de documentos cuja competência é do Corpo de Bombeiros.
A ação desencadeada pelo MPRJ na figura do promotor de justiça Márcio Almeida , titular do 9º Juizado Especial Criminal ,contou com a DELESP , que é a Delegacia de Controle de Segurança Privada cuja a competência é da Polícia Federal , com a equipe da 16ª DP , delegados e peritos da PC, com o 31ºBPM da PM e com o Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeitos ,que apreenderam os equipamentos de circuito interno de tv para análise pericial das imagens. O objetivo é comprovar as agressões sofridas por frequentadores dos locais, além disso documentos que comprovam quem são os sócios e representantes das boates e documentos que apontam as empresas que realizam segurança para os estabelecimentos foram encontrados nas boates. A boate 021 está passando por reformas e ainda será fiscalizada.
O Corpo de Bombeiros constatou problemas na parte elétrica e nos geradores das boates, os extintores estavam vencidos na boate Pink, além disso houve alterações nos projetos sem que fosse previamente apresentado e aprovado pelo Corpo de Bombeiros na boate Vitrini , ambas foram notificadas e se não se adequarem as normas de seguraça poderão ser interditadas.
Mônica Freitas