BAC apreende 7,1 toneladas de drogas de janeiro a setembro de 2015
Estatísticas começaram a ser medidas após mudança do direcionamento do batalhão , com isso houve recordes de apreensões de entorpecentes.
Na próxima sexta-feira o Batalhão de Operações com Cães da Polícia Militar do Rio de Janeiro completará 60 anos , fcomposto por 62 cães e 189 policiais entre adestradores e condutores, o BAC , apesar de ser a menor unidade da PM é recordista em apreensões de entorpecentes.
O Batalhão , que antes fazia policiamento em praias e praças públicas , ampliou o trabalho em 2007 para os Jogos Panamericanos e posteriormente passou a fazer incursões junto ao Batalhão de Operações Especiais ( Bope) e o Batalhão de Polícia de Choque (Choque).
Segundo o Coronel Marcelo Nogueira , comandante do BAC há 11 anos , o marco da mudança ocorreu em 2008 durante a ocupação da Comunidade do Santa Marta para a implantação da Unidade de Polícia Pacificadora.
O Batalhão está de mudança para a nova sede no COE , em Ramos e contará com um centro de simulações de ações ,uma clínica veterinária e a Casa de Faro , local onde os animais são treinados.
O BAC conta até hoje com o conhecimento técnico de adestramento do Subtenente reformado Sérgio Sebastião da Silva, que em 2003 foi para a reserva, mas em 2008 foi selecionado para retornar a corporação pelo projeto Tempo Certo. O projeto recruta policiais da reserva que desempenharam suas funções com excelência. O Subtenente , que ingressou no serviço público aos 19 anos , com o auxílio do cão Athos foi o responsável pela descoberta dos restos mortais do jornalista da Rede Globo Tim Lopes, em 2001.
O Batalhão, que é o único no país com este formato , aprendeu em 2010 aproximadamente 105 quilos de entorpecentes. No ano de 2015 em nove meses este número passou para 7,1 toneladas, isso se deve por que após mudar o direcionamento do BAC , este começou a gerar estatísticas se tornando a unidade com recordes de apreensão de drogas.
Mônica Freitas