Filha de fundador da churrascaria Porcão obtém liberdade provisória
Ela foi presa na última quinta-feira, dia 4, por suspeita de furto de um par de brincos em uma loja na Barra da Tijuca, Zona Oeste carioca.
O juiz Alberto Salomão Júnior, titular da 33ª Vara Criminal do Rio, deferiu o pedido de liberdade provisória a Amanda Mocellin, filha de um dos fundadores da churrascaria Porcão. Amanda também foi acusada de injúria por preconceito, pois teria chamado uma das funcionárias da loja de “negrinha”.
A ré, no entanto, terá que cumprir algumas exigências, entre elas, comparecer em juízo mensalmente para informar e justificar suas atividades, manter o endereço atualizado nos autos, não retornar ao local em que foi praticada a infração, não manter contato com as vítimas ou testemunhas arroladas pela acusação, não se ausentar, sem autorização do juízo, da cidade do Rio de Janeiro por prazo superior a oito dias, além de recolher-se em casa após as 22h.
Segundo o juiz, a defesa trouxe aos autos novos documentos, inclusive, a indicação médica para que Amanda Mocellin seja internada para tratamento especializado em clínica psiquiátrica para tratamento de abuso e dependência de álcool.
Em sua decisão, ele considerou que não mais persistem os motivos que ensejaram a prisão cautelar da indiciada, tendo em vista a pena abstrata cominada aos delitos imputados, como também as circunstâncias do caso concreto. “Portanto, a prisão preventiva, neste momento, se mostra inadequada e desproporcional”, escreveu o magistrado.
O alvará de soltura já foi expedido.
Processo nº: 0303009-98.2014.8.19.0001
Fonte: Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
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