Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro alcançou, em 2012, resultado máximo de produtividade, registrando 100% de eficiência
Segundo o Índice de Produtividade Comparada (IPC-Jus). Os dados são do relatório Justiça em Números 2013, divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça.
O levantamento foi realizado pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias do CNJ nos tribunais de todo o país, nas esferas estadual, federal e trabalhista.
A pesquisa levou em consideração o volume de processos, a força de trabalho, as despesas e os resultados de produtividade obtidos pelas cortes brasileiras. O resultado de 100% de eficiência do TJRJ evidencia que o Judiciário fluminense foi capaz de produzir, no ano passado, o máximo possível com os recursos, pessoal e estrutura disponíveis.
Para a presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargadora Leila Mariano, que participou da mesa de abertura da solenidade de lançamento do relatório, os números refletem o trabalho constante da administração e dos magistrados pela celeridade na tramitação dos processos, tendo sempre em vista o aperfeiçoamento dos serviços prestados à sociedade.
“Com a implementação do Plano Diretor de Gestão, Planejamento Estratégico, demais projetos em andamento e, principalmente, as providências administrativas, estamos confiantes na diminuição do acervo judicial. Definimos princípios, alinhamos e orientamos a governança corporativa da Justiça do estado, de modo a estabelecer mecanismos rumo a uma gestão eficaz e eficiente”, destacou a magistrada.
Além do TJRJ, entre os tribunais de grande porte, apenas o do Rio Grande do Sul alcançou o resultado máximo de eficiência. Já na categoria de cortes de médio porte, nenhum tribunal atingiu 100% de eficiência. No levantamento dos tribunais de pequeno porte, os TJs de Mato Grosso do Sul, Acre e Amapá alcançaram o resultado máximo de produtividade. A média geral de eficiência do IPC-Jus na Justiça Estadual em 2012 foi de 73%.
IPC-Jus
O IPC-Jus, utilizado para a elaboração do Justiça em Números 2013, é um índice que compara a produtividade entre tribunais do mesmo ramo e com estruturas similares (pequeno, médio ou grande porte). O novo índice representa um aperfeiçoamento da modelagem do método DEA (do inglês, Data Envelopment Analysis) e estabelece uma relação entre o que foi produzido (denominado output) e os recursos disponíveis para cada tribunal (denominados inputs).
A metodologia compara o resultado otimizado com a produtividade alcançada por cada tribunal. Dessa forma, é possível fornecer dados quantitativos sobre o quanto cada tribunal deve aumentar sua produtividade para alcançar a fronteira de produção, considerando os recursos de que cada um dispõe.
Fonte: www.tjrj.jus.br