Auditoria Militar decreta prisão preventiva de civil suspeito de receptação de armamento bélico
Dois militares que estavam de serviço no dia do furto também estão presos preventivamente.
No dia 29 de dezembro de 2017 foi descoberto um furto na 2ª Companhia do 10º Depósito de Suprimentos do Exército, em Maranguape, região metropolitana de Fortaleza (CE), de um grande volume de material bélico após inspeção no paiol do quartel. Foi instaurado um Inquérito Policial Militar para apurar o crime e dois soldados considerados suspeitos foram presos administrativamente no dia 6 de janeiro de 2018,dois dias depois o juiz auditor da Auditoria de Fortaleza deferiu o pedido de prisão preventiva dos soldados, além desta prisão, no último dia 12 , o juiz da Auditoria de Fortaleza , primeira instância da Justiça Militar, deferiu o pedido de prisão preventiva contra um civil que foi considerado suspeito de receptação de 14 mil munições entre eles para fuzil de calibre 7,62 mm.
O Serviço de Inteligência do Exército e da Secretaria de Segurança Pública do Ceára (SSPDS) recuperou uma parte do material bélico.
Na última Audiência de Custódia , após analisar as circunstâncias relacionadas a prisão dos indiciados , o juiz decidiu pela continuidade da prisão dos militares. O Comando da 10ª Região Militar , em Fortaleza, tem até 20 dias contados do primeiro pedido de prisão para concluir e enviar o caso para o juízo da Auditoria de Fortaleza e posteriormente dar vistas ao Ministério Público Militar, o prazo de conclusão pode ser prorrogado por igual período. O MPM , caso comprove a existência de provas do crime , poderá oferecer denúnica junto a Auditoria de Fortaleza, que é competente para julgar crimes militares.
Mônica Freitas