Sargento foi condenado a perda do cargo por crime de corrupção passiva
Militar da Marinha recebeu R$23 mil de propina de empresa que fornecia alimentos para as Forças Armadas.
A justiça condenou um sargento da marinha e um civil pelos crimes de corrupção passiva e ativa previstos nos artigos 308 e 309 do Código Penal Militar, durante as investigações, por meio da quebra de sigilo bancário dos acusados, ficou comprovado que foram realizados depósitos na conta do sargento pela empresa fornecedora de alimentos para as Forças Armadas.As entregas das mercadorias no quartel não ocorriam , apesar dos pagamentos estarem sendo feitos.
O Civil era proprietário da empresa que fornecia gêneros alimentícios para o Grupamento de Fuzileiros Navais e o sargento exercicia a função de fiel de municiamento do almoxarifado do Grupamento. Durante o tempo que esteve a frente da função , o militar realizou diversas manobras ilegais para receber propina do dono da empresa que fornecia os alimentos como a entrada e saída fictícia de mantimentos do paiol, além disso burlou o sistema Quaestor fazendo maquiagem no estoque e vales de retorno fictício.
O Conselho Permanente de Justiça da Auditoria de Recife condenou o sargento da marinha a pena de reclusão de 4 anos e em pena acessória de exclusão das Forças Armadas por receber R$23 mil em propina, o civil foi condenado a dois anos de reclusão , no entanto teve direito a suspenção condicional , ambos poderão recorrer em liberdade já que a pena imposta foi em regime inicialmente aberto.
Os condenados poderão recorrer da sentença ao Superior Tribunal Militar.
Mônica Freitas